Noite de GRANDES aprendizados.
O dia a dia na cidade de SP é um estresse só. Violência pra
todo lado, falta de respeito, paciência...
Faz a gente pensar no nosso real propósito e pensar em fugir
também.
Deitei e fiz rapidamente as técnicas e até cair no sono,
fiquei brincando com as energias até dormir.
Por volta das 3 da manhã (acredito eu) senti um EV forte e
saio do corpo meio cambaleando. Esta tudo na penumbra da madrugada.
Faz tempo que não saio do quarto pra sala e decido arriscar,
mesmo com medo. Na verdade sentia que algo bom não encontraria, até mesmo pela densidade
do momento.
Saio correndo e gritando afim de espantar algum espírito.
Atitude nada inteligente mas que parece funcionar. Salto pela lavanderia e
volito, sorrindo com a breve sensação até voltar ao corpo.
O EV continua e saio mais uma vez. Com mais coragem e com
certa agressividade, já saio do quarto me defendendo, entoando um mantra e exteriorizando
energias. Avisto no canto da sala uma pequena figura, do tamanho de uma criança
de uns 2 anos.
Agacho e ainda exteriorizando energias chamo a “criança” e
em minha doce ilusão, a figura que ainda não identifico, se agarra as minhas
mãos e sinto aquele tipo choque das energias indo embora, sendo puxado de volta
ao corpo.
EV ainda no pico e estou meio puto com o ocorrido, não quero
perder as experiências por conta disso.
Salto novamente já em posição de ataque (burro).
Avisto pela porta de vidro do quarto uma figura enorme,
braços armados, pele escura e face séria e congelada. Me espera sair. Faço
gestos ofensivos a ele e ele apenas me acompanha com os olhos negros. Estou
fora de minha consciência. Próximo ao corpo sou puxado.
Pensamentos vem a minha cabeça. Intuição de meu mentor com certeza
que me fazem refletir sobre minhas ações.
Violência gera violência, lei da atração.
O EV continua e antes me foco em manter a calma.
Salto novamente do corpo e me agacho logo ao lado da cama.
Avisto a figura no mesmo local, mas desta vez posso visualizá-la melhor. Além
de seus braços humanos, possui uma série de pequenos braços logo abaixo dos
maiores. Um abraço dele deve ser bem tenso.
Começo a rezar o pai nosso e emanar energias na cor azul em
sua direção a medida que caminho para o local em que ele se encontra. Ele se
afasta e sua figura se desmancha no ar. Percebo outras várias figuras do tipo
umas menores, outras maiores e faço o mesmo. Acontece o mesmo, todas as figuras
desmancham.
A sala se ilumina e mostra um local bem organizado, com
tapetes e estátuas japonesas no chão. Ao fundo, um pequeno monte gramado me
chama para sentar e vislumbrar o local além de meditar.
Me sento olhando o ambiente e vejo uma pequena criança
caminhar a meu encontro. Cabelos lisos em tijelinha, castanhos e olhos claros.
Chamo-o carinhosamente e brinco um pouco até voltar ao corpo.
Paz e luz.
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