Por volta das 8 horas, minha esposa levantou para se arrumar pro trabalho e continuei na cama. Trabalhei um pouco o fluxo das energias até cair no sono rapidamente e sentir o EV percorrendo meu corpo.
Levantei da cama sem nenhuma dificuldade. Vi a luz do sol passando pelas persianas. Fora do corpo a visão é mais bela. Senti-me bem, sabia que estava em um bom plano.
Sai pela porta do quarto para a sala e avisto uma menininha na janela, olhando pra fora. Tinha os cabelos lisos e pretos, olhos pretos. Aparentava ter uns 3 ou 4 anos de idade.
Salto pela janela ao lado para ficar de frente pra ela.
-Quem é você, pergunto à menininha.
-Meu nome é Julia.
-Olá Julia, o que faz aqui.
-Estou aqui porque sinto afinidade por vocês.
-Por nós? Ela consente com a cabeça.
-Quantos anos você tem?
-3
Seu modo de falar é muito claro para uma menina de 3 anos, mas sua feição e tamanho condizem com a idade.
Repito todas as respostas dela para me lembrar ao voltar pro corpo.
Colo uma das mãos por sobre seu braço. Apesar de não sentir qualquer mal vindo daquela bonequinha, não quero arriscar. Emano um pouco de energia e nada acontece.
-Você gostaria de ficar aqui?
Ela consente com a cabeça enquanto brinca timidamente com um cordão de sua blusinha.
Ok, vamos preparar o espaço pra você, não sei se dará certo, mas me esforçarei.
Vou ao canto da sala, onde pretendo fazer um quarto futuramente para nosso filho(a). Me concentro e visualizo uma cama, uma comoda e consigo plasmá-las.
Ela solta um sorriso gostoso.
Lembro de pegá-la no colo e sinto algo estranho e gostoso dentro de mim, uma felicidade vindo dela e emanando de mim, até que volto para o corpo.
Não quero tirar conclusões precipitadas, mas que seja bem vinda Julia.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Recitando Mantras
Esta manhã minha esposa saiu
bem cedo, o que facilitou em muito a possibilidade de saída do corpo.
Estou sentindo dificuldades
em sair do corpo, principalmente quando ela ainda esta na cama, o que é
totalmente normal.
Sinto um EV fraco, mas o
suficiente para que eu desloque meu corpo astral para o lado e me levante sem
grandes dificuldades.
Rapidamente penso em sair de
perto de meu corpo físico para não ser atraído. Corro pela casa e penso em
saltar pela janela para volitar e ter aquela sensação maravilhosa de voar. Em
vão, logo perco a consciência e retorno.
Mais uma vez sai e novamente
tento saltar pela janela, mas não adianta. Faz tempo que não pratico fielmente
a limpeza das energias e alinhamento dos chakras. Desisto da ideia e aproveito
para meditar e trabalhar as energias fora do corpo.
Sento no pé da cama em
posição de lótus, junto as mãos formando uma figura estranha e recito o mantra
OM por um tempo.
Arrisco abrir os olhos para
saber se sim, estou fora do corpo ou não, já estou de volta ao corpo e pra
minha surpresa me vejo deitado ainda.
Fico por mais algum tempo até
voltar ao corpo.
Mais uma vez sinto que posso
sair. Sinto um movimento grande em casa. Percebo ser minha mãe, fazendo o
trabalho de mãe...rs. Brigando com a bagunça em casa, arrumando as coisas. Minha
cachorra esta junto dela e brinca comigo um pouco quando saio.
Vou pra sala. Vejo uma pálida
luz do sol pelas janelas. Me sento em posição de lótus mais uma vez. Minha
cachorra se encosta em mim como sempre faz e fica lá. Junto as mãos e recito o
mantra O MANI PADME HUM. Percebo gradativamente a luz do sol aumentar, assim
como minha visão melhorar. Vejo nuances brilhantes, talvez prana. Percebo uma
planta com muitas folhas crescer no chão a minha frente. Ela emana uma luz pálida,
junto com algumas luminescências roxas e brancas. Ela cresce diante meus olhos
e enquanto recito o mantra fico vislumbrando-a até voltar ao corpo.
Momento de limpeza. Não estou
apto a qualquer ajuda agora, fato, mas nada impede de eu aprender novas coisas
fora do corpo, e isto será minha preocupação neste momento, me desenvolver com
a ajuda intuitiva de meus mentores.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Violência gera...
Faz um tempinho que não tenho
nada a escrever.
Distancia de tudo que aprendi
ao longo destes anos, infelizmente. Acredito que faça parte. São momentos para enxergarmos
outras coisas, melhorar nossa percepção.
Ontem, 01/10 passei o dia
meio desanimado, por vezes revoltado com as pessoas, como estive em outros
momentos neste longo período de abstinência projetiva.
Lembro de em um momento ter
lembrado de um famoso dizer: “orai e vigiai”. Parei por alguns segundos e senti
a presença de muitos espíritos ao meu lado, à minha volta, sugando aquela
energia negativa. Fiz uma breve reza, que me fez sentir-me melhor.
Ao deitar-me durante a noite
fiz minha reza rotineira e dormi. Estava cansado e acordaria muito cedo no dia
seguinte.
EV instalado no meio da
noite, ótimo, quanto tempo não o sentia. Esperei um momento enquanto aumentava
o EV e pulei do corpo. Mal me levantei e sou puxado pelo cordão de prata por
entre as paredes, para fora do prédio e avisto ao longe uma mulher, com um
manto azulado, brilhando como quando o sol reflete nas águas.
Ela tem alguém em meio aos
seus braços e parece sugar suas energias. Ela emana em minha direção algum tipo
de energia avermelhada e eu instintivamente emano uma energia azulada. No mesmo
momento ela altera a cor da energia e eu busco algo mais neutro e de minhas
mãos emano uma energia esbranquiçada, quase cinza. Ela rodopia no ar e cai
sentada em uma espécie de vaso no centro do local de onde nos encontramos.
Ela tem a pele bem branca,
seus cabelos são loiros quase brancos e olhos negros e profundos. Sua voz é
suave e ela se dirige a mim de forma tranquila.
- Por que? Por que a
violência existe?
No vaso, pego uma espécie de
flor que nunca vi. Parece uma grande rosa branca. Ela emana um brilho sereno.
- Violência gera violência,
digo a ela, entregando a flor.
Neste momento minha
consciência se vai e me encontro em um sonho semi-consciente.
Vejo pessoas correndo e um
tiroteio. Alguns policiais (aparentemente) contra alguns meninos de rua. A
violência é grande, vejo os meninos caírem um a um e uma menina também. Penso
em o que deve passar na cabeça deles, eram crianças de uns 12 anos, com armas
na mão, revoltados com tudo. Não deve ser fácil.
Assinar:
Postagens (Atom)