segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Que seja bem vinda...

Por volta das 8 horas, minha esposa levantou para se arrumar pro trabalho e continuei na cama. Trabalhei um pouco o fluxo das energias até cair no sono rapidamente e sentir o EV percorrendo meu corpo.

Levantei da cama sem nenhuma dificuldade. Vi a luz do sol passando pelas persianas. Fora do corpo a visão é mais bela. Senti-me bem, sabia que estava em um bom plano.

Sai pela porta do quarto para a sala e avisto uma menininha na janela, olhando pra fora. Tinha os cabelos lisos e pretos, olhos pretos. Aparentava ter uns 3 ou 4 anos de idade.

Salto pela janela ao lado para ficar de frente pra ela.

-Quem é você, pergunto à menininha.
-Meu nome é Julia.
-Olá Julia, o que faz aqui.
-Estou aqui porque sinto afinidade por vocês.
-Por nós? Ela consente com a cabeça.
-Quantos anos você tem?
-3

Seu modo de falar é muito claro para uma menina de 3 anos, mas sua feição e tamanho condizem com a idade.

Repito todas as respostas dela para me lembrar ao voltar pro corpo.
Colo uma das mãos por sobre seu braço. Apesar de não sentir qualquer mal vindo daquela bonequinha, não quero arriscar. Emano um pouco de energia e nada acontece.

-Você gostaria de ficar aqui?

Ela consente com a cabeça enquanto brinca timidamente com um cordão de sua blusinha.

Ok, vamos preparar o espaço pra você, não sei se dará certo, mas me esforçarei.

Vou ao canto da sala, onde pretendo fazer um quarto futuramente para nosso filho(a). Me concentro e visualizo uma cama, uma comoda e consigo plasmá-las.

Ela solta um sorriso gostoso.

Lembro de pegá-la no colo e sinto algo estranho e gostoso dentro de mim, uma felicidade vindo dela e emanando de mim, até que volto para o corpo.

Não quero tirar conclusões precipitadas, mas que seja bem vinda Julia.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Recitando Mantras


Esta manhã minha esposa saiu bem cedo, o que facilitou em muito a possibilidade de saída do corpo.

 

Estou sentindo dificuldades em sair do corpo, principalmente quando ela ainda esta na cama, o que é totalmente normal.

 

Sinto um EV fraco, mas o suficiente para que eu desloque meu corpo astral para o lado e me levante sem grandes dificuldades.

Rapidamente penso em sair de perto de meu corpo físico para não ser atraído. Corro pela casa e penso em saltar pela janela para volitar e ter aquela sensação maravilhosa de voar. Em vão, logo perco a consciência e retorno.

 

Mais uma vez sai e novamente tento saltar pela janela, mas não adianta. Faz tempo que não pratico fielmente a limpeza das energias e alinhamento dos chakras. Desisto da ideia e aproveito para meditar e trabalhar as energias fora do corpo.

Sento no pé da cama em posição de lótus, junto as mãos formando uma figura estranha e recito o mantra OM por um tempo.

Arrisco abrir os olhos para saber se sim, estou fora do corpo ou não, já estou de volta ao corpo e pra minha surpresa me vejo deitado ainda.

Fico por mais algum tempo até voltar ao corpo.

 

Mais uma vez sinto que posso sair. Sinto um movimento grande em casa. Percebo ser minha mãe, fazendo o trabalho de mãe...rs. Brigando com a bagunça em casa, arrumando as coisas. Minha cachorra esta junto dela e brinca comigo um pouco quando saio.

 

Vou pra sala. Vejo uma pálida luz do sol pelas janelas. Me sento em posição de lótus mais uma vez. Minha cachorra se encosta em mim como sempre faz e fica lá. Junto as mãos e recito o mantra O MANI PADME HUM. Percebo gradativamente a luz do sol aumentar, assim como minha visão melhorar. Vejo nuances brilhantes, talvez prana. Percebo uma planta com muitas folhas crescer no chão a minha frente. Ela emana uma luz pálida, junto com algumas luminescências roxas e brancas. Ela cresce diante meus olhos e enquanto recito o mantra fico vislumbrando-a até voltar ao corpo.

 

Momento de limpeza. Não estou apto a qualquer ajuda agora, fato, mas nada impede de eu aprender novas coisas fora do corpo, e isto será minha preocupação neste momento, me desenvolver com a ajuda intuitiva de meus mentores.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Violência gera...


Faz um tempinho que não tenho nada a escrever.

Distancia de tudo que aprendi ao longo destes anos, infelizmente. Acredito que faça parte. São momentos para enxergarmos outras coisas, melhorar nossa percepção.

 

Ontem, 01/10 passei o dia meio desanimado, por vezes revoltado com as pessoas, como estive em outros momentos neste longo período de abstinência projetiva.

Lembro de em um momento ter lembrado de um famoso dizer: “orai e vigiai”. Parei por alguns segundos e senti a presença de muitos espíritos ao meu lado, à minha volta, sugando aquela energia negativa. Fiz uma breve reza, que me fez sentir-me melhor.

 

Ao deitar-me durante a noite fiz minha reza rotineira e dormi. Estava cansado e acordaria muito cedo no dia seguinte.

 

EV instalado no meio da noite, ótimo, quanto tempo não o sentia. Esperei um momento enquanto aumentava o EV e pulei do corpo. Mal me levantei e sou puxado pelo cordão de prata por entre as paredes, para fora do prédio e avisto ao longe uma mulher, com um manto azulado, brilhando como quando o sol reflete nas águas.

 

Ela tem alguém em meio aos seus braços e parece sugar suas energias. Ela emana em minha direção algum tipo de energia avermelhada e eu instintivamente emano uma energia azulada. No mesmo momento ela altera a cor da energia e eu busco algo mais neutro e de minhas mãos emano uma energia esbranquiçada, quase cinza. Ela rodopia no ar e cai sentada em uma espécie de vaso no centro do local de onde nos encontramos.

 

Ela tem a pele bem branca, seus cabelos são loiros quase brancos e olhos negros e profundos. Sua voz é suave e ela se dirige a mim de forma tranquila.

 

- Por que? Por que a violência existe?

 

No vaso, pego uma espécie de flor que nunca vi. Parece uma grande rosa branca. Ela emana um brilho sereno.

 

- Violência gera violência, digo a ela, entregando a flor.

 

Neste momento minha consciência se vai e me encontro em um sonho semi-consciente.

Vejo pessoas correndo e um tiroteio. Alguns policiais (aparentemente) contra alguns meninos de rua. A violência é grande, vejo os meninos caírem um a um e uma menina também. Penso em o que deve passar na cabeça deles, eram crianças de uns 12 anos, com armas na mão, revoltados com tudo. Não deve ser fácil.