sábado, 21 de abril de 2012

Um dia e uma noite e tanto.

O dia foi bem tenso.

Tivémos um susto logo pela manhã com um pequeno problema com minha esposa. Esperamos que seja apenas um PRESTA ATENÇÃO.

Fomos para o hospital e enquanto ela fazia os exames, voltei pra casa para almoçar, responder alguns e-mails do trabalho e retornar para o hospital.
Na volta cometi um acidente assustador. Atropelei um carroceiro que erroneamente descia a rua na contra mão. Não o vi pois um carro tampava a visão. Graças a Deus foi apenas um susto, ele apenas ralou os pés. O carro amassou bem, mas de tudo foi o que menos importou.
De tudo que aconteceu me chateou muito as atitudes das pessoas na rua em seus carros. Preocupadas apenas com o seu umbigo, buzinavam e xingavam. Me senti muito mal ao ser hostilizado por dois homens em um carro. Cheguei inclusive a desejar mal, nao de coração, mas por raiva, por estar inconformado pela atitude.
Em contrapartida, tem aqueles que olham por você, estão ao seu lado. Deste, posso citar algumas pessoas que mal posso reconhecer o rosto, devido ao nervoso no momento e meu antigo barbeiro, o Pacheco. Cortava meu cabelo quando eu era criança. Estava lá, ao meu lado e me deu o suporte necessário. Apenas a presença ao lado ja foi reconfortante.

Tudo bem.

Cheguei no hospital totalmente zonzo e fui de encontro com minha esposa, assustada com tudo que estava acontecendo com ela e ainda tive que conversar sobre mais este probleminha. Ela, abençoada que é, como sempre proferiu palavras sábias. Sou abençoado.

Agora ela esta internada, para exames de rotina.
Dormi esta noite com ela, dia 20/04 para 21/04, ao menos tentamos dormir. De duas em duas horas, alguém entrava no quarto, exames de rotina, o que facilitou minha consciência ficar ligada durante o sono.

Estava um pouco receoso de sair em um hospital, mas sentia ao mesmo tempo uma paz presente, certamente pelo trabalho dos espíritos que trabalhavam naquele local.

No meio da noite sinto minhas energias indo de um lado pro outro, até que eu consiga saltar do corpo.
Sentia alguém ao meu lado, sua presença, mas não o via.

Levantei no quarto e vi minha esposa deitada. Fui em direção à porta sem perder tempo, não queria perder a oportunidade de andar pelo hospital.

Estranhei a grande na primeira porta. A abri rapidamente e em seguida a porta. Uma escada em caracol que não existia la e escutava passos, alguém descendo ela. Não pensei duas vezes em abrir a segunda grade e porta para sair do quarto.

La fora, várias pessoas. algumas sorriam, outras de jalecos brancos corriam pelos corredores. Via muitas crianças, livros, salas antigas. Muito movimento. Mal conseguia entender tudo aquilo. Andei por um tempo tentando assimilar tudo, mas em vão. Lembro de flashs e volto ao corpo.

Ainda em EV, caio ao lado do corpo. Estou mais denso, mais pesado e me esforço pra levantar e tentar sair de perto do corpo.

A mesma grade fechada. Abri-a e em seguida a porta. A mesma escada e os passos.
Desta vez, escuto uma voz. Uma senhora.

-Ja estou indo, tenha calma.

Dou uma passo pra tras e volto ao quarto. Ela esta com um uniforme antigo de enfermeira, mas mal consigo enxergar seu rosto, há um certo bloqueio.

Ela tenta me tocar, mas instintivamente eu não deixo.
Grito:

- Deixe-me ver suas mãos e seu rosto!

Ela faz força pra me agarrar mas não deixo.
Em determinado momento ela desiste de lutar comigo e sobe correndo, como se estivesse assustada e sobe as escadas.

Decido investigar, mal sinto medo, não estou só e as atitudes não são minhas.

Subo a escada e a senhora antes vestida de branco, esta com vestimentas pretas. Lembro de cabelos brancos, pele bem enrrugada. Ela cambaleia pelo local em meio a peças antigas, lúgubres.

Ela busca algo em uma mesa, debrussada e derrubando tudo. Vou de encontro a ela e grito:

-Aqui você não causará mais mal a nenhum paciente!

Agarro suas mãos impedindo que o artefato que esta nas mãos seja utilizado contra mim.

De minhas mãos, uma luz azul escura sai e ilumina sua face. Seus olhos se arregalam e ela grita, se transformando em uma massa disforme, colocação nude, vejo veias avermelhadas.
Com destreza incomum trabalho esta massa em minhas mãos até lançá-la por uma das enúmeras janelas do local.

Olho esta massa disforme caindo em um líquido lá embaixo. O local é assustador, parece uma cidade industrial abandonada, em meio a ácidos e outros líquidos corrosivos e nocivos.
Sua textura é grossa, gases esverdeados pairam no ar.

Vejo a massa disformes dissolver em meio à toda aquela imundisse ao mesmo tempo que os líquidos começam a borbulhar e subir, cobrindo toda aquela cidade morta.

De relance vejo a presença de um rapaz, mas é algo que acontece muito rápido.
A todo momento, sinto uma presença maior.
Estou calmo, seguro e com a consciência como a muito não tive em projeções.

Olho pelo local. Peças antigas, esqueletos de animais. As peças me lembram um filme de terror. Relógios, violinos, vasos, peças medievais, dignas de um castelo antigo.

Tenho pouco tempo analisando estas peças até voltar ao corpo.

Sinto um EV ainda e quero sair novamente do corpo para poder estudar mais o local, mas de imediato escuto uma voz atrás de mim:

-Ja chega!

O EV some no mesmo instante e sinto meu nariz tampar, o que faz com eu eu me mova para melhor respirar.

O que aconteceu?
Quem era aquela senhora?

Não sei dizer.
Espero que tudo esteja bem, que o trabalho necessário tenha sido realizado e que nada de errado aconteça a mim, minha família, minha esposa, amigos...e que sim, o hospital esteja bem.

Hoje passarei mais uma noite lá.

Espero ter nova experiência e que sim, possa ajudar aqueles que buscam ajuda, que aprenderam com seus erros, a aqueles que merecem realmente.

Paz e Luz.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um novo encontro com meu mentor - Ramés

Noite tranquila após algumas noites sem dormir direito.

Estava cansado após o treino na academia. Voltar a treinar é sempre muito difícil, mas recompensador.
 

Mal consegui fazer as técnicas, virei para o lado e tentei dormir, mas a mente e o corpo já acostumados começam a trabalhar as energias naturalmente. Sinto elas passarem pelo corpo, pelos chakras naturalmente, ou alguém me preparava para algo.



Durante a noite, como na maioria das vezes, tudo normal, sonhos que não me lembro direito.

Como de praxe, após minha esposa sair, sinto meu corpo ir de um lado pra outro na cama. Não consigo me levantar como das ultimas vezes e continuo nisto por um tempo até ser literalmente jogado da cama, através da divisória do quarto e cair de pé frente ao sofá.



Caio como um gato preparado pra algo. Sim, ultimamente minhas energias não estão as melhores e temia por um encontro nada agradável de algum obsessor faminto.



Olho ao redor e vejo algumas plantas espalhadas, sinal de que tudo esta ok. De repente, sinto um puxão no cordão e começo a subir. Minha visão se vai, tudo fica meio acinzentado. Falo:

-Por favor, fique mais próximo, vou perder a consciência!

-Deixe lhe ver, quero conversar!

 Mas nenhuma resposta. Começo a girar no espaço e não consigo me estabilizar. A consciência se vai e volto ao corpo.


O EV continua, mas ele agora segue um padrão que me deixa tonto. Giro em trono do meu próprio corpo, cada vez mais rápido e caio de joelhos ao lado da cama.
 

Tento pular pela janela, mas antes disso, novamente sou puxado pra cima numa velocidade muito grande.

Passo por alguns locais ao subir como se fosse uma torre, vejo a estrutura interna, com paredes de madeira até que chego numa espécie de jardim.

O jardim lembra locais antigos que vi muito no canal da History Channel. Pessoas por todos os lados, tem a pele morena. Vestes ornamentais que lembram povos antigos, mas não consigo distinguir ao certo.

Me viro para um homem ao meu lado, com feições bem marcantes e lhe falo.
 
- Você não é meu mentor, vou encontra-lo?

Ele se volta sério a mim e consente com a cabeça – Sim, em breve.

Sou levado para uma parte mais alta deste jardim. Noto a presença de muitos outros espíritos. O local passa uma tranquilidade ímpar. Me sinto em casa.
 
Quando me viro, vejo um senhor, com porte atlético, cabelos e barba branca, formando um cavanhaque em um estilo bem particular.
Ele abre um sorriso enorme e me recebe de braços abertos, é Ramés, mas esta tão mais velho desde nosso ultimo encontro mais marcante.
Nos abraçamos forte por muito tempo, sem falar nada, apenas o abraço, passando energias boas. Ele me aperta muito e eu a ele. O carinho é enorme.
 

Começo a verter lágrimas e volto ao corpo, em catalepsia, sentindo as lágrimas escorrerem ao rosto. Choro em espírito, de felicidade.


Me vem no momento algumas vivências astrais em que me recordo de Ramés com esta feição mais velha, lembro de ajuda-lo em algum momento, mas não é claro.

Não sei ao certo o que pensar, como encaixar as partes, mas sei, lá dentro, de alguma forma da importância deste encontro.


Um grande amigo de épocas antigas, um irmão, um pai...uma laço ímpar.
 

Que meus caminhos, por mais tortuosos que sejam, estejam na direção correta.


Paz e luz meus amigos.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Os últimos dias não tive projeções tão conscientes e tão pouco interessantes ao leitor.



Sai algumas vezes do corpo, mas fiquei próximo ao corpo.

Lutei contra a atração do corpo e a tensão do cordão de prata, me segurando em móveis.

Rastejei pelo chão devido ao peso que sentia de meu corpo astral. Ou estava em um nível muito denso ou eu estava muito denso (ambos também são verdadeiros).



O que mais me chamou atenção foi uma breve projeção que tive.

Ao rolar pro lado, me levantei do chão e avistei uma moça do outro lado da divisória do quarto (meu quarto tem uma divisória de vidro). Ela estendeu a mão e assim que a toquei, foi como se ela entrasse em meu corpo.

Caminhamos até a cozinha e ao olhar minhas mãos, vi suas unhas pintadas sobre a minha. Logo minha consciência se foi e acordei de volta ao corpo.



Não sei o que foi, o que aconteceu ao certo, mas foi minha primeira experiência do tipo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Que tenha sido feita a Vossa vontade, aqui na Terra, como no Céu.

Noite estranha com gente esquisita...rs.
Fizemos o Evangelho como de costume, todo domingo as 19hs. Falta de concentração total, minha esposa inclusive sofreu com intervenções dos espíritos presentes. Acho que ela se cuida pouco pelo histórico familiar dela e por ser tão sensitiva.
O ambiente estava bem agitado, e na ultima noite, senti espíritos pesados em casa, minha esposa teve sonhos ruins comigo a noite toda (que eu a traia).
Resolvi acender um incenso, luz baixa, ler meu livro "Das Trevas à Luz" antes de deitar e fazer as técnicas.
O ambiente se acalmou, minha esposa sentiu bem isso e eu também. Deitei por volta das 22hs e fiz minhas técnicas.
Tive alguns sonhos bem lúcidos, aquele que você consegue controlar todas suas ações.
Após minha esposa sair, voltei a dormir e senti um forte EV no meio de um sonho com alguns amigos da antiga no meu quarto no primeiro apartamento que morei.
Por 3 vezes sai do corpo, ia até o quarto que era de meus pais e encontrava uma mulher deitada na cama. Sempre a tratava como minha mãe. As mulheres sempre deitadas, fracas. Dava passes nelas. Via nitidamente as energias esverdeadas saindo de minhas mãos.
Ao terminar o passe, voltava ao quarto e deitava.
O EV continuava e sentia nitidamente alguém ao meu lado, me ajudando para sair do corpo, sentia seus passes e sua presença.
Escutava vozes ao lado também, pessoas nervosas, mas não dava ouvidos.
Na ultima vez que sai do corpo e sempre no mesmo lugar, vi um senhor com um manto branco virado para parede. Apenas toquei levemente em suas costas e o  agradeci pela ajuda, “mentor”. Sai do quarto e fui para o outro para realizar o trabalho.
Três mulheres, cada uma diferente da outra.
O estranho era que as presenças espirituais no meu quarto eram de pessoas que eu conheço, amigos, ja as mulheres, eu as tratava como mães, mas não as conhecia.
Meu antigo quarto com diversas camas no chão, ambiente escuro. No final do corredor, o quarto que era de meus pais havia uma luz amarelada, bem sutil.
Não senti medo, não senti desconfiança, mas o fato é de que os acontecimentos estão muito além de meus conhecimentos.
Que tenha sido feita a Vossa vontade, aqui na Terra, como no Céu.