segunda-feira, 6 de julho de 2020

Olhar no espelho

Esta noite foi muito parecida com a anterior.

Minha consicência despertou com um EV no corpo. Me levantei vagarozamente, me libertando das amarras do corpo e desta vez, ao invés de sair pela porta, sai pela janela pensando que seria malandro. Nada feito. Abri a janela e la estava um espirito, desta vez uma mulher, devia ter por volta dos 30 anos, era gordinha. Sua coloração era cinza, mas acredito que mais por meu chakra do terceiro olho não estar tão limpo.

Desta vez eu mandei mal, pulei pra trás pedindo para que ela fosse embora. Mas não era por medo e sim puro egoismo meu.
Voltei pro corpo e sai dor corpo por diversas vezes, e ela sempre estava la, e eu com a mesma atitude mesquinha.

De verdade, eu esqueci que estava lá pra ajudar. Inclusive em um determinado momento um espirito apareceu ao meu lado, me lembrava meu pai e dizia:

-Se acalme, se acalme.

Vim entender apenas agora, 17h.
Sai hoje pelo lago aqui de casa, refletindo e meditando sobre isso, e pedindo perdão.
Espero esta noite sair com o propósito que sempre tive, ajudar.

Manter a calma, não refletir meus anseios e medos no próximo e seguir corretamente.

Que assim seja.

Paz e luz.

domingo, 5 de julho de 2020

Um recomeço

Há uma semana em Ibirapitanga, refúgio próximo a São Paulo, casa dos meus pais.
Sozinho, um tempo para colocar as idéias no lugar, as energias.
Pensar, aceitar, não ligar, renovar.

Foi uma noite agitada, uma idscussão boba com minha namorada. Acordei quase amanhecendo, uma mensagem dela. Sempre que discutimos, fico(s) muito mal. Como se arrancassem algo da gente.

Lembro de responder a mensagem e não sei por que, mas pedi com muita força para que meu mentor me ajudasse a sair do corpo. Há tempos não saia. E foi o que ele fez.

Claro, não podia esperar uma projeção linda, daquelas de ver cores, o céu, volitar por ai, sentir aquela leveza.
Sinto aquela vibração constante no corpo, o famoso EV (estado vibracional) e me desgrudo com alguma dificuldade. Me vejo deitado e vou direto pra porta. Ja sabia que deveria haver alguem lá. Dito e feito.

O engraçado era que minha lucidez e visão estavam boas. Até demais.
Quando vejo aquela figura, envelhecida até demais, olhos fundos, cabelos brancos, pele enrrugada como de uma múmia, fecho a porta no mesmo instate. Isso bastava para mante-los fora, mas desta vez, não foi o que aconteceu, ele abriu a porta e gemendo veio em minha direção.
Instintivamente, coloquei a mão para emanar energias, sejam para ajudá-lo ou pra me proteger. Naquele momento, acredito que foi pra me proteger. Ele simplesmente a agarrou. Pensei comigo, hora de sentir aquela sensação terrível como se fosse um choque fraco que suga suas energias, mas apenas senti o toque gelado. No entanto, ele continuou vindo em minha direção.
Sua pele pálida, o toque da pele fria, o cheiro, a voz dizendo enquanto eu deixava a mão por sobre sua garganta, sem apertar, apenas la, no 5o chakra, o laringeo - "vai tomar no cú" com a voz rouca e fraca, e ele desapareceu.

Rs, belo agradecimento.
Voltei pro corpo com a respiação ofegante.

Na noite seguinte, novamente, me vejo fora do corpo.
Aro a porta e um senhor, bigode dos anos 30, cabelos loiros penteados pro lado, nem deu tempo de fechar a porta, ele apenas entrou e como um reflexo, estendi as mãos e veio o toque. Mais uma vez, so sinto o toque frio, mas nada daquela sensação do roubo e energia, apenas doação e ver o espirito aos poucos sumir.

Segui pela casa, mas lembro de pequenos detalhes.
Um menino, cabelos cacheados, pelo qual tinha um carinho especial, como um filho.
-Ela vai te enganar; ele repetia enquanto brincávamos.

Uma mulher em uma cama com lençois vermelhos clamava pelo pai e então a conciência se vai.

Não consegui entender tudo ao certo.
Vejo muita necessidade de ajuda e muitas aproximações por conta das vibrações que emiti esses ultimos meses.

Na constante busca da melhora. Ressoar melhor o que trabalho no meu interior. E espero sempre poer ajudar de alguma forma.

Paz e luz.