segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Espiritos em Casa 2

Boa tarde amigos.

Mais uma noite tensa.

Após uma conversa séria com minha noiva, estou retornando ao cronograma que realizava diariamente, obedecendo horários, leituras, etc.

Esta noite, antes de dormirmos, li um pouco um livro e lemos um trecho do Evangélio Segundo o Espiritismo. Fui deitar por volta das 23hs e fiz a técnica completa 3  e uma energização em mim e minha noiva, além do quarto, proteção, sei que vou precisar. Adormeço.

A noite foi tranquila, sonhos normais (dentro da minha concepção de sonhos – tenho uns bem loucos).

Por volta das 6 da manhã acordo. Iria levantar só as 8hs então pratiquei um pouco o EV até cochilar. Descobri que sempre que faço isso, é 90% de chance de projetar.
Antes de cochilar lembro de focalizar no meu propósito, que era, de acordo os últimos relatos, tentar fazer algum contato amigável com os espíritos presentes em casa.

Senti já praticamente cochilando que estava na hora de levantar. Levantei meu corpo com um pouco de dificuldade, a tensão do cordão me puxando de volta era forte. Lembro inclusive que me segurei na beirada da cama para não voltar até a tensão diminuir.

O ar estava pesado, ótimo, lá vamos nós de novo, penso eu.

As pernas fracas, mas a consciência forte, a visão boa.
Abro a porta, esforçando-me pra não cair no chão de tão denso que esta o ar.

Não arrisco sair e começo a chamar:
“- Venham crianças, quero conversar com vocês, onde estão?”

Repito isso por duas vezes, quando sinto uma respiração pesada se aproximando.

Vejo um vulto, alto, sua coloração é escura, esfumaçada e desta vez ele tinha um objeto pontiagudo na mão, na mesma coloração.

Começo a rezar alto o pai nosso, mas ele não vacila e vem em minha direção. Fecho a porta do meu quarto e peço ajuda ao meu mentor.
Ele tenta abrir a porta por duas vezes. Vejo que tenta passar por ela e apenas vejo algumas sombras passando de leve.

Continuo a rezar, mas fico muito próximo ao meu corpo e acabo voltando.

Ainda em EV, decido sair novamente, preciso averiguar se ele não entrou no meu quarto, já que fiz muita força para ele não atravessar a porta.

Olho rapidamente pelo quarto e esta tudo normal e já sinto meu corpo me puxar novamente.

Estou sem saber ainda o que fazer. Escutei novamente o áudio 1 intermediário do Saulo e lá ele diz que muitas vezes passaremos por algo do tipo.

Penso em soluções. Sei que é cedo e que preciso trabalhar em minha vibração, minha conexão, vigiar e orar.

Paz e Luz.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Espíritos em casa

Boa tarde a todos.
Nas ultimas semanas estive um pouco desconectado com a espiritualidade.
A princípio por ter retornado à academia após o trabalho, chego em casa mais tarde, cansado fisicamente e mentalmente, o que dificulta as práticas energéticas, pois geralmente tenho dormido no meio delas.
Tive problemas no trabalho, estresse e brigas com minha noiva, ingredientes perfeitos para baixar a vibração.
Na ultima 4a. feira, 23/02 acordei sentindo um forte EV e me levatei do corpo com facilidade, no entanto, por conta da falta das práticas energéticas a visão estava péssima.
Ao todo foram 3 saidas.
Na primeira, mal consegui sair do quarto direito, minha visão estava resumida a um pequeno ponto. Decidi não arriscar por saber que em casa haviam algumas entidades não muito amigáveis.
Voltei ao corpo ainda em EV e cosegui sair novamente. Desta vez, totalmente cego. Ao abrir a porta grite "LUZ, LUZ, LUZ" e a visão melhorou apenas o suficiente para ver um pequeno ser ao meu lado. Estava com um grande laço vermelho de bolinhas brancas e um vestidinho da mesma cor. Não conseguia distinguir sua forma, era esfumassado, escuro e se dirigiu a mim com uma voz rouca e retorcida. Neste momento, veio correndo em minha direção e me abraços pelas pernas. Foi o suficiente para eu me assustar e voltar pro corpo, sentindo uma pressão ainda nas pernas.
O EV continuou e arrisquei mais uma saída. Desta vez foi dificil levantar, estava fraco, mas consegui sentar-me na beirada da cama. Na porta, vi um embrulho pendurado na massaneta e outro na prateleira, mas não consegui me segurar e meu corpo me puxou de volta.
Neste sábado, 26/02, pela manhã, pratiquei um pouco do EV e ao cochilar consegui sair com as mesmas condições anteriores, mas com a visão um pouco melhor.
O ar estava pesado. Sabia que se saisse pela porta iria encontrar estes espíritos. Tentei volitar mas tudo que consegui foi um salto alto e uma queda sutil.
Abri a porta e desta vez, um menino,cor escura, esfumassado, olhos negros e dentes brancos cerrados com raiva vem em minha direção. Estendo as mãos em sua direção tentado exteriorizar energias, em vão, eme me agarra e caio assustado, voltando pro corpo.
Ainda em EV e sentindo um pouco de raiva (grande erro) consigo sair e abro a porta em um acesso descontrolado, pronto para segurá-lo, mas ele me joga para o banheiro, caio de costas tentando me defender, mas ele pula sobre mim e volto ao corpo, esgotado, pesado.
Lembro de ver o chão de meu quarto com vidro e fora dele, muita bagunça.
Fico preocupado. Levanto e não tem ninguem em casa. Sento na entrada do meu quarto, estendo as mãos e exteriorizo energias, rezando por estas entidades e desculpando-me de minha atitude. Sinto uma tontura forte, minha visão fica esverdeada e resolvo abrir os olhos e tomar um banho.
Estou ha algum tempo nesta condição. Caminhos errados, atitudes? Ninguém disse que seria fácil, mas agredeço por ter pessoas ao meu lado que me alertam disso e me fazem manter o caminho.
Ainda me esforço e esforçarei, o caminho é longo...
Paz e luz a todos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Após um período de recessão...

Boa tarde amigos.

Já faz algum tempo que comentei sobre minhas ultimas experiências.
Percebo também através do fórum (GVA) a falta de alguns relatos no período. Será que todos tiveram um tipo de recessão?
Será que os mentores estão demasiadamente ocupados (isso com certeza, frente a tantos desastres que tivemos nos últimos dias).

Há duas semana atrás, tive uma experiência rápida. Sai do corpo e ai sair do quarto, vi uma menina mexendo nas coisas de minha irmã e mais a frente, no quarto de meus pais, uma pessoa sentada na beirada da cama e uma criança a seus pés. Não me assustei nem nada, mas voltei no mesmo instante. O ar não estava pesado, havia uma luz clara também.

Desde então, não tive qualquer sensação, o que me deixou um pouco receoso.
A semanas foram como todas, mas senti uma certa oscilação no humor, na paciência, coisas que a tempos não sentia.

Voltei a exercitar-me há duas semanas. Chegava em casa quebrado (todos sabem como é difícil retornar ao fazer academia), capotava na cama, o que pode ter atrapalhado também a consciência.

Estive fora do centro por um tempo. Hora por estar muito cansado para acordar cedo, hora por minha noiva estar doente. Resolvi voltar ao centro perto de casa neste ultimo domingo.
Passei por entrevista, recomecei o tratamento e tudo bem.

Nada demais, como nos últimos dias aconteceu. Sonhos normais e pouca conexão (ao menos perceptível) com a  espiritualidade. Continuei a praticar os exercícios normalmente.

Esta noite tive um sonho estranho. Estava em um tipo de centro de Umbanda, haviam algumas pessoas neste centro, todas negras. Lembro de ver bem o rosto de uma mãe de santo, ela era bem simpática, mas tinha um tipo de tumor enorme no rosto. Outras pessoas na sala também ligeiramente deformadas, mas não sentia medo delas ou que fariam mal, no entanto, sentia que não era certo estar ali e gentilmente me retirei.

Neste momento, acordo sentindo um leve EV e tento intensifica-lo.
Consigo sair do corpo. A vista esta um pouco ruim. Abro a porta do quarto e vejo um objeto se arrastando em minha direção. A princípio me assusto, mas vejo que era apenas uma mesinha (???), passo por ela e sai pela porta da sacada do quarto de meus pais (como sempre). Volitando, vejo umas 4 crianças brincando. Ao me avistarem, todas vem sorrindo me segurar pelos braços. A principio, acho que vão me obsediar, mas não sinto perda de energia nem oscilação na consciência.
Sei que o tempo é precioso e todas ficam gritando e brincando quando eu grito para elas pararem.

“PAREM! Preciso ajudar alguém, onde esta pessoa?”

Ele correm em direção há uma casa e apontam. Pela janela vejo uma família, parecem chorar e vejo um quarto com a porta semi-aberta e sinto que é lá que devo ir. Neste instante minha vista escurece e de nada me lembro.
Volto ao corpo ainda em EV (estado vibracional) e um pouco chateado de não ter vivenciado o amparo, tento mais uma vez sair do corpo. Mais uma vez salto, desta vez, enxergo apenas por um pequeno “buraco” a visão fica restrita a este pequeno vão.
Aio sem muito controle. Percebo a luz da Lua e sei que não devo ficar cego fora do corpo, estou muito indefeso. Penso no corpo e sinto ser puxado de volta.

Ainda em EV e não satisfeito, saio novamente, desta vez, a visão esta ótima, sinto um ânimo percorrer meu corpo e saio atravessando a porta, estou bem sutil.

Ao sair, vejo uma menina mexendo novamente no armário de minha irmã e vejo um casal no quarto de meus pais. Mas passo rapidamente, apenas cumprimentando-os. Eles me olham um pouco espantados. Atravesso a porta da sacada e em meio a um Sol tímido, cai uma chuva gostosa. Sinto ela tocar meu corpo e sinto uma energia boa, de limpeza.

Sorrio e dou algumas piruetas como criança, até voltar para o corpo, quando o relógio toca...

Penso, assim como questionei todos os dias, como é difícil manter-se sintonizado, em praticar o amparo aqui e agora. Longo caminho, dificílimo. Altos e baixos, mas como diz minha sábia noiva, “porque involuir se já evoluímos tanto?”

Vamos que vamos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Projeção Onírica?

Bom dia a todos.

Neste final de semana, mais precisamente de sábado para domingo foi uma loucura.
Primeiro que não fui ao centro – erro 1 – disciplina, disciplina, disciplina (algo que não tive este fds).
O calor estava castigando aqui em Sampa, tudo pedia uma cervejinha (erro 2).

Passei na casa de um amigo, compramos umas cervejas e ficamos escutando música o dia todo.

A noite, fomos para casa de um casal de amigos para ver a luta no UFC, mais cerveja.

Cheguei em casa com minha noiva por volta das 4 da manhã. Deitei e movimentei um pouco as energias até cair no sono.
Já de manhã, acordo sentindo um forte EV e arrisco me levantar. Saio pelo quarto sem conseguir passar pela porta. Percebo que o foco de onde olho é iluminado por uma luz, como que apenas um faixo de luz do Sol, o que me proporciona uma boa visão. Desço a escadas de casa e vejo meus pais na mesa do café. Volito rente ao teto.

Passo pela janela e ganho uma altitude razoável. Vejo algumas nuvens no céu e o sol nascendo ao longe, formando um belo espetáculo de luzes e cores.

Fico apreciando a cena por um tempo quando sinto ser puxado de volta para o corpo que continua em EV. Decido mais uma vez levantar.

Desta vez, já saio volitando, em frente a janela do quarto. Tento passar por ela, mas não consigo, apensar de me sentir leve. A abro e saio por ela. O céu esta lindo, as cores, o sol, as nuvens.
Sinto uma força me puxar e um sentimento de que preciso correr para ajudar alguém. Começo a voar rapidamente em meio a aquele céu maravilhoso. Em determinado momento, começo a ver um lugar que mal consigo explicar. Um tipo de lugar meio fantástico, daqueles de histórias como em Nárnia ou Senhor dos Anéis. Vejo alguns ursos que urram quando eu passo por eles.

Em determinado momento, ainda voando muito rápido, vejo um menino. Ele tem vestes reais e segura um cetro. Tem o olhar sério e aponta este cetro pra mim. Ainda sem entender, avisto ao longe um campo verde e um pequeno lago. Há um urso marrom deitado, parece estar mal. Rapidamente ajoelho-me ao lado dele e pego sua cabeça, retiro um espinho grande de sua boca. Se aspecto é horrível. Ponho minhas mãos por sobre sua cabeça e...perco a consciência, apenas acordo no corpo, ainda sentindo as energias fluírem nos chakras e nas mãos.

Tenho que falar que foi uma projeção estranha, talvez até onírica e que ainda teimo a acreditar, mas seja o que for, espero que tudo tenha saído bem.

Paz e luz.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Caminhos tortuosos, mas certos?

pBoa tarde a todos.

Desde a última projeção, andei meio irritado, as vezes até revoltado com algumas coisas da vida.
Por horas, parava em algum farol e ficava pensando na vida que algumas pessoas levavam. Diante das atitudes, pensava na forma como se importavam com o próximo ou não se importavam, o que infelizmente é em sua grande maioria.

No ultimo final de semana, fui ao Centro Espírita Bezerra de Menezes, uma oportunidade a mim apresentada por uma amiga. Passei em entrevista por uma médium, onde pude expor minhas projeções, dúvidas, anseios.

Fui instruído a continuar a prática das energias e a me centrar melhor e o mais importante antes do amparo espiritual, é o amparo aqui na Terra, simples atos, desde o papel pela janela do carro até um prato de comida a alguém que necessite, um sorriso, um bom dia, coisas que infelizmente se tornaram fúteis no nosso dia a dia corrido.

Isso me arremete a uma cena do filme Waking Life (pesquisem), em que um rapaz tromba com uma moça na escadaria do metrô, e sem se olharem, pedem desculpas um ao outro e seguem. Em determinado momento, a moça se volta ao rapaz e lhe faz uma proposta de conversarem e não agirem apenas como formigas se trombando no caminho, e sim, por um momento se importarem com o próximo, arriscarem uma aproximação para conhecerem mais sobre o íntimo de cada um.

Esta noite, deitei-me por volta das 23hs, fiz as técnicas costumeiras e ao me deitar conversei com Deus e meu mentor, falando que há algum tempo eu não tinha uma experiência astral consciente, uma oportunidade de amparo e aprendizado, talvez pelas energias do momento, mas naquela noite me sentia melhor.

Tive uma noite muito agitada, sonhos, determinado momento da noite acordei sentindo uma presença no quarto que me incomodava, lembro de ter conversado com ela, mas não lembro o que e voltei a dormir.
Em determinado momento, senti meu corpo em EV (Estado vibracional) e intensifiquei ele e fiz força para sair do corpo. Sai um pouco descoordenado, pairando pelo quarto, vi meu corpo e tento sair pela parede, mas estou muito denso e logo sou puxado de volta.
Ainda em EV, forcei novamente a saída e desta vez, sai mais tranquilamente. A penumbra estava forte e sentia a visão um pouco prejudicado. Foco no meu chakra frontal mas nada acontece. Sinto certa apreensão de sai, lembrando das ultimas experiências.

Abro  porta e sinto que tudo esta tranquilo. Caminho até o quarto de meus pais e tento passar pela porta da sacada, mas dou de cara, corpo denso ainda. Abro a porta e para meu espanto, vejo uns 10 espíritos lá embaixo, andam como zumbis, pele escura e os olhos tem uma cor de âmbar com um brilho fantasmagórico. Assim que saio, todos se viram a atenção pra mim e começam a andar mais rápido, cambaleando em direção à porta da entrada.

Sinto que virão atrás de mim, buscam energia. Me volto para porta do quarto de meus pais e vejo uma senhora, descabelada, pele acinzentada, vieram rápido. Em um susto, saio volitando de costas pela sacada, mas logo penso que poderiam vampirizar meus pais e que eu deveria fazer algo.

Retorno à sacada e já vejo uns 4 ou 5 espíritos na porta. Por instinto levanto ambas as mãos e começo a falar coisas como para procurarem a luz, esquecerem no passado as mágoas, a raiva e crescerem com as adversidades, perdoarem. Sinto eles assustados, vejo recuarem um pouco assustados mas a tonalidade da pele já esta mais humana, vejo mais nitidamente a senhora, uns 50 e poucos anos, era um pouco gordinha, cabelos castanhos.

A partir deste momento não me recordo de mais nada, apenas de voltar ao corpo.
Acordo tão sonolento que mal consigo pensar muito sobre a projeção e caio no sono novamente.

Penso como ainda tenho que aprender. Meu medo muitas vezes me faz ter estas atitudes, fico na defensiva, e pratico esta forma. Não sei se realmente é um tipo de amparo, mas nunca desejo mal a eles e sim desejo que encontrem o caminho a ascensão espiritual.

Espero que, mesmo por caminhos tortos eu esteja no caminho certo.

Paz e Luz a todos.