sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pequeno grande feito

...noite de 4ª. Feira para 5ª. Feira, acordo no meio da noite pra variar.

Preocupações na cabeça que me assolam e que luto para não deixar a vibração cair. Rolo de um lado pro outro e não consigo dormir. Vem-me a cabeça as técnicas. Ao menos me foco em uma coisa, relaxo o corpo e consigo dormir além de me fazer bem. Ótimo, deu certo.



6:30hs, hora da esposa levantar. Estou cansado e nem vejo ela se preparar para sair pro trabalho. Trabalho as energias até cair no sono e BUM!!! Me vejo consciente, hora de levantar. Trabalho um pouco as energias. Vejo figuras simétricas em minha vista e conforme o EV aumenta, elas aumentam de velocidade e sua dança hipnótica.



É uma visão azulada de desenhos circulares brancos muito bem trabalhadas.



Me levanto com certa dificuldade para desgrudar do corpo físico, mas luto e consigo. Logo penso que não é bom ficar muito tempo próximo ao corpo, senão serei logo puxado.

Visão turva.



Abro a janela do quarto e me solto no ar. Sei que falo muito isso, mas a sensação é sempre fantástica, seja no Umbral ou não, voar é sempre bom.



Me lembro de passar por sobre um lugar estranho, lembrava aquelas cidades antigas e abandonadas, mas bonita em seu modo de ser, apesar do ar pesado.



Olho minhas mãos, meus pés – engraçado se olhar no astral.



Sou puxado para uma entrada escura. Uma ponte de madeira com teto bem apertada, com apenas algumas aberturas para a visão da cidade.

Quanto mais ando mais claustrofóbico fica, começo a agachar, me ajoelho e vou engatinhando. Não, não é um sonho penso eu, estou consciente e com medo real, mas não posso perder a consciência.

Estas palavras vêm a minha cabeça.

Odeio lugares apertados, mas não posso ter medo, vou em frente.



Chego finalmente em uma porta. Estou todo apertado neste corredor um tanto lisérgico e claustrofóbico.

Uma senhorinha tipo vó Benta abre a porta e com um sorriso doce acena para eu entrar.

Há um senhor muito parecido com ela com exceção das roupas e da presença de uma carequinha brilhante.



-Boa tarde senhor. Estou aqui para lhe curar desta dor na cabeça (falo sem pensar, - pura intuição ou estava incorporado, não sei dizer).



Dirijo minhas mãos à cabeça do senhor, pequenino ao meu ver, à minha vista, naquela casa pequena para meu tamanho naquele momento, naquele corredor claustrofóbico...e minha consciência se vai.



Paz e luz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário