quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Após um período de recessão...

Boa tarde amigos.

Já faz algum tempo que comentei sobre minhas ultimas experiências.
Percebo também através do fórum (GVA) a falta de alguns relatos no período. Será que todos tiveram um tipo de recessão?
Será que os mentores estão demasiadamente ocupados (isso com certeza, frente a tantos desastres que tivemos nos últimos dias).

Há duas semana atrás, tive uma experiência rápida. Sai do corpo e ai sair do quarto, vi uma menina mexendo nas coisas de minha irmã e mais a frente, no quarto de meus pais, uma pessoa sentada na beirada da cama e uma criança a seus pés. Não me assustei nem nada, mas voltei no mesmo instante. O ar não estava pesado, havia uma luz clara também.

Desde então, não tive qualquer sensação, o que me deixou um pouco receoso.
A semanas foram como todas, mas senti uma certa oscilação no humor, na paciência, coisas que a tempos não sentia.

Voltei a exercitar-me há duas semanas. Chegava em casa quebrado (todos sabem como é difícil retornar ao fazer academia), capotava na cama, o que pode ter atrapalhado também a consciência.

Estive fora do centro por um tempo. Hora por estar muito cansado para acordar cedo, hora por minha noiva estar doente. Resolvi voltar ao centro perto de casa neste ultimo domingo.
Passei por entrevista, recomecei o tratamento e tudo bem.

Nada demais, como nos últimos dias aconteceu. Sonhos normais e pouca conexão (ao menos perceptível) com a  espiritualidade. Continuei a praticar os exercícios normalmente.

Esta noite tive um sonho estranho. Estava em um tipo de centro de Umbanda, haviam algumas pessoas neste centro, todas negras. Lembro de ver bem o rosto de uma mãe de santo, ela era bem simpática, mas tinha um tipo de tumor enorme no rosto. Outras pessoas na sala também ligeiramente deformadas, mas não sentia medo delas ou que fariam mal, no entanto, sentia que não era certo estar ali e gentilmente me retirei.

Neste momento, acordo sentindo um leve EV e tento intensifica-lo.
Consigo sair do corpo. A vista esta um pouco ruim. Abro a porta do quarto e vejo um objeto se arrastando em minha direção. A princípio me assusto, mas vejo que era apenas uma mesinha (???), passo por ela e sai pela porta da sacada do quarto de meus pais (como sempre). Volitando, vejo umas 4 crianças brincando. Ao me avistarem, todas vem sorrindo me segurar pelos braços. A principio, acho que vão me obsediar, mas não sinto perda de energia nem oscilação na consciência.
Sei que o tempo é precioso e todas ficam gritando e brincando quando eu grito para elas pararem.

“PAREM! Preciso ajudar alguém, onde esta pessoa?”

Ele correm em direção há uma casa e apontam. Pela janela vejo uma família, parecem chorar e vejo um quarto com a porta semi-aberta e sinto que é lá que devo ir. Neste instante minha vista escurece e de nada me lembro.
Volto ao corpo ainda em EV (estado vibracional) e um pouco chateado de não ter vivenciado o amparo, tento mais uma vez sair do corpo. Mais uma vez salto, desta vez, enxergo apenas por um pequeno “buraco” a visão fica restrita a este pequeno vão.
Aio sem muito controle. Percebo a luz da Lua e sei que não devo ficar cego fora do corpo, estou muito indefeso. Penso no corpo e sinto ser puxado de volta.

Ainda em EV e não satisfeito, saio novamente, desta vez, a visão esta ótima, sinto um ânimo percorrer meu corpo e saio atravessando a porta, estou bem sutil.

Ao sair, vejo uma menina mexendo novamente no armário de minha irmã e vejo um casal no quarto de meus pais. Mas passo rapidamente, apenas cumprimentando-os. Eles me olham um pouco espantados. Atravesso a porta da sacada e em meio a um Sol tímido, cai uma chuva gostosa. Sinto ela tocar meu corpo e sinto uma energia boa, de limpeza.

Sorrio e dou algumas piruetas como criança, até voltar para o corpo, quando o relógio toca...

Penso, assim como questionei todos os dias, como é difícil manter-se sintonizado, em praticar o amparo aqui e agora. Longo caminho, dificílimo. Altos e baixos, mas como diz minha sábia noiva, “porque involuir se já evoluímos tanto?”

Vamos que vamos.

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