Faz um tempinho que não tenho
nada a escrever.
Distancia de tudo que aprendi
ao longo destes anos, infelizmente. Acredito que faça parte. São momentos para enxergarmos
outras coisas, melhorar nossa percepção.
Ontem, 01/10 passei o dia
meio desanimado, por vezes revoltado com as pessoas, como estive em outros
momentos neste longo período de abstinência projetiva.
Lembro de em um momento ter
lembrado de um famoso dizer: “orai e vigiai”. Parei por alguns segundos e senti
a presença de muitos espíritos ao meu lado, à minha volta, sugando aquela
energia negativa. Fiz uma breve reza, que me fez sentir-me melhor.
Ao deitar-me durante a noite
fiz minha reza rotineira e dormi. Estava cansado e acordaria muito cedo no dia
seguinte.
EV instalado no meio da
noite, ótimo, quanto tempo não o sentia. Esperei um momento enquanto aumentava
o EV e pulei do corpo. Mal me levantei e sou puxado pelo cordão de prata por
entre as paredes, para fora do prédio e avisto ao longe uma mulher, com um
manto azulado, brilhando como quando o sol reflete nas águas.
Ela tem alguém em meio aos
seus braços e parece sugar suas energias. Ela emana em minha direção algum tipo
de energia avermelhada e eu instintivamente emano uma energia azulada. No mesmo
momento ela altera a cor da energia e eu busco algo mais neutro e de minhas
mãos emano uma energia esbranquiçada, quase cinza. Ela rodopia no ar e cai
sentada em uma espécie de vaso no centro do local de onde nos encontramos.
Ela tem a pele bem branca,
seus cabelos são loiros quase brancos e olhos negros e profundos. Sua voz é
suave e ela se dirige a mim de forma tranquila.
- Por que? Por que a
violência existe?
No vaso, pego uma espécie de
flor que nunca vi. Parece uma grande rosa branca. Ela emana um brilho sereno.
- Violência gera violência,
digo a ela, entregando a flor.
Neste momento minha
consciência se vai e me encontro em um sonho semi-consciente.
Vejo pessoas correndo e um
tiroteio. Alguns policiais (aparentemente) contra alguns meninos de rua. A
violência é grande, vejo os meninos caírem um a um e uma menina também. Penso
em o que deve passar na cabeça deles, eram crianças de uns 12 anos, com armas
na mão, revoltados com tudo. Não deve ser fácil.
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