terça-feira, 2 de outubro de 2012

Violência gera...


Faz um tempinho que não tenho nada a escrever.

Distancia de tudo que aprendi ao longo destes anos, infelizmente. Acredito que faça parte. São momentos para enxergarmos outras coisas, melhorar nossa percepção.

 

Ontem, 01/10 passei o dia meio desanimado, por vezes revoltado com as pessoas, como estive em outros momentos neste longo período de abstinência projetiva.

Lembro de em um momento ter lembrado de um famoso dizer: “orai e vigiai”. Parei por alguns segundos e senti a presença de muitos espíritos ao meu lado, à minha volta, sugando aquela energia negativa. Fiz uma breve reza, que me fez sentir-me melhor.

 

Ao deitar-me durante a noite fiz minha reza rotineira e dormi. Estava cansado e acordaria muito cedo no dia seguinte.

 

EV instalado no meio da noite, ótimo, quanto tempo não o sentia. Esperei um momento enquanto aumentava o EV e pulei do corpo. Mal me levantei e sou puxado pelo cordão de prata por entre as paredes, para fora do prédio e avisto ao longe uma mulher, com um manto azulado, brilhando como quando o sol reflete nas águas.

 

Ela tem alguém em meio aos seus braços e parece sugar suas energias. Ela emana em minha direção algum tipo de energia avermelhada e eu instintivamente emano uma energia azulada. No mesmo momento ela altera a cor da energia e eu busco algo mais neutro e de minhas mãos emano uma energia esbranquiçada, quase cinza. Ela rodopia no ar e cai sentada em uma espécie de vaso no centro do local de onde nos encontramos.

 

Ela tem a pele bem branca, seus cabelos são loiros quase brancos e olhos negros e profundos. Sua voz é suave e ela se dirige a mim de forma tranquila.

 

- Por que? Por que a violência existe?

 

No vaso, pego uma espécie de flor que nunca vi. Parece uma grande rosa branca. Ela emana um brilho sereno.

 

- Violência gera violência, digo a ela, entregando a flor.

 

Neste momento minha consciência se vai e me encontro em um sonho semi-consciente.

Vejo pessoas correndo e um tiroteio. Alguns policiais (aparentemente) contra alguns meninos de rua. A violência é grande, vejo os meninos caírem um a um e uma menina também. Penso em o que deve passar na cabeça deles, eram crianças de uns 12 anos, com armas na mão, revoltados com tudo. Não deve ser fácil.

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