quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Respeito a todos

Mensagem : “Trabalhamos com Pretos Velhos e Caboclos”
Para espanto de muitos, no Luzes da Nova Era foi hasteada uma bandeira-
“Aqui nós trabalhamos com pretos-velhos e caboclos”.
Não deixamos de ser espíritas ou de seguir a doutrina espírita codificada por Kardec. Na Codificação, Kardec em nenhum momento forneceu detalhes a respeito da roupagem fluídica dos espíritos que poderiam estar presentes nas reuniões mediúnicas.O que importa, segundo a doutrina, é o conteúdo da mensagem, é o trabalho que o espírito executa na Seara do Bem. Como sabemos o espírito pode se apresentar diante de nós, com a aparência que bem entender.
Em muitos centros espíritas, defensores da “pureza doutrinária”, falar em preto, ainda mais velho, é assunto proibido. Preto velho não é espírito elevado e não pode servir como mentor de ninguém. Dessa forma, estão criando a senzala no mundo espiritual.
O que muitos ignoram é que mesmo discriminados e no anonimato, muitas mães e pais velhos dão importante contribuição nos centros espíritas.Trabalham no anonimato pois para eles, o que importa é fazer o Bem, mesmo que não sejam reconhecidos . Os pretos-velhos trabalham com a matéria e os fluidos astrais com extrema competência. São eles que manipulam o ectoplasma, utilizado em reuniões de cura e tratamentos espirituais. Com sua autoridade moral, os pretos-velhos são respeitados entre os representantes das sombras e muitos deles são temidos por essas falanges de obsessores. São as falanges dos pretos-velhos que fazem frente aos chefes das trevas, penetram nos antros tenebrosos do astral, invadem as bases das sombras, desmancham os trabalhos de magia negra. E muita gente, ingenuamente, pensa que isso só acontece em terreiros de Umbanda!
Na Codificação Kardec não falou nada a respeito de pretos velhos. Também, pudera.Não havia negros na França. Naquela época não existia a emigração das colônias africanas para a França.
Nossa saudação aos médicos e enfermeiras alemães, às freiras e padres católicos, aos egípcios e indianos, a todas as falanges que atuam na pátria espiritual em torno da doutrina de Kardec. Mas não podemos nos esquecer que além dos médicos, filósofos, advogados, sacerdotes e freiras brancos e de origem européia, também morriam indígenas e pretos. E para onde iriam os espíritos dos negros que desencarnaram na psicosfera do Brasil?
Aruanda é o mundo espiritual onde moram os pretos velhos. E o ponto cantado da Aruanda diz assim:- “Aruanda é longe, e ninguém vai lá. É só preto velho que vai lá e torna a voltar.”
E todos os que moram na Aruanda carregam a bandeira da Caridade.
O que muita gente não sabe é que por trás da roupagem humilde e da aparência e linguagem simples de muito preto-velho, ou pai velho, se escondem espíritos que foram sacerdotes, iniciados e sábios que pertenceram a Escolas Iniciáticas nos Templos da Lemuria, da Atlântida, que estiveram nas “Torres do Silêncio” – os templos iniciáticos da Pérsia, nos templos iniciáticos do Egito e da Babilônia. E muitos desses iniciados, num gesto de humildade e renúncia, reencarnaram na mãe África para orientar aquele povo sofrido, principalmente no momento em que se enchiam os navios negreiros rumo às terras brasileiras. Esses magos e inciados, reencarnaram no Congo, em Angola, em Daomé, e outras nações da costa ocidental africana.
E esses magos e iniciados, que guardam a sabedoria milenar que arquivaram em sua memória espiritual e todo o conhecimento de suas existências passadas, disfarçados na aparência de pais velhos, utilizam suas técnicas e bagagem espiritual a serviço do Bem, São simples e discretos. Preferem o anonimato e sem ostentar seus conhecimentos, se camuflam na roupagem espiritual de um ancião negro. Que maravilhoso exemplo de humildade!
Que nos perdoem os eruditos e doutores do espiritismo, que pretendem a “pureza doutrinária da Doutrina”, mas não podemos deixar de dizer, com o coração cheio de respeito e gratidão;
- Salve Pai Benedito de Aruanda! Salve todas as falanges de pretos e pretas velhas! Sejam todos bem vindos pois, é com orgulho e respeito que está escrito na nossa bandeira espiritual: “ Nós trabalhamos com pretos velhos e caboclos”.
- Salve a Aruanda! Salve os pretos e pretas velhas!


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