quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Inferno Astral

Inferno astral, só pode ser isso.



Vibrações péssimas, sinto-me acuado.

Parecem me observar, se aproveitar.



Hoje acordei no meio da madrugada aflito, a cabeça a milhão, pensando no trabalho. Problemas, dificuldades...

Rolo na cama por um tempo e não consigo dormir. Decido praticar as técnicas para me acalmar. Funciona, logo caio no sono novamente.



Logo cedinho, minha esposa levanta para trabalhar, fico na cama exausto até cair novamente no sono.

Sinto uma angústia. Em catalepsia sinto um movimento intenso em casa. Rezo quietinho. Desloco-me na cama já fora do corpo e vejo um vulto de um gato no pé da cama, tento afastá-lo – consciência péssima pra variar.



Levanto-me e a visão de um lugar estranho. Apenas consigo enxergar parte do chão. Paro um momento e tento com o mantra OM abrir mais o chacra frontal – em vão.

Sinto uma presença vindo em meu caminho. Sinto um leve medo, mas meu coração ultimamente esta tão revoltado que eu decido enfrentar (outra burrada). Vejo apenas parte do corpo de uma criança (ao menos é o que parece pela estatura).

Sua pele cheia de pústulas inflamadas, carne viva. Sinto certa repulsa, mas decido seguir em frente. Tenho a percepção que segui o passo errado.

Sinto suas mãos esqueléticas segurarem as minhas com dedos entrelaçados. Minhas energias são sugadas. Sinto até certo azedume na boca. Tento instalar um EV, mas não foi o suficiente para afastá-lo. Espero ter sido intuído a apenas fornecer mais energias. Talvez estivessem me poupando de uma imagem grotesca de um espirito sofrido. Meus pensamentos ainda são meus, mas as ações são minhas?



Perco a consciência.



Já no corpo escuto vozes.

-Precisa trabalhar o chacra frontal, melhore as energias.



Trabalho ele por um tempo e fico oscilando as energias da cabeça aos pés até meu corpo todo tremer em EV.



“Vou sair pela janela” – penso eu.



Levanto e já me dirijo a janela. Pendo para fora e me solto e como uma pluma volito. É uma sensação maravilhosa.



A visão esta em preto e branco praticamente. Vejo ao longe uma floresta bem densa e um vale. No meio deste, vejo o mar ao fundo. Apesar de praticamente em preto e branco, uma visão linda – preciso ir pra praia.

Fico vislumbrando aquele local, aumento a velocidade, mas não há mais tempo, sou puxado de volta e desta vez não sinto mais o EV.



Levanto moído



Paz e Luz.

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