segunda-feira, 21 de março de 2011

Pequeno grande feito

6. feira – 18/03/2011.

Este dia foi um estranho. Todos estávamos empolgados para uma viagem para um sítio. Iriamos comemorar o aniversário de um grande amigo e de minha noiva.
Compras feitas com direito a muita carne, cerveja. Amigos de longa data e muita música boa no final de semana.

Tudo combinado, e-mails rolando comentando sobre como seria o dia, quando recebo uma daquelas noticias que lhe tiram do chão. O pai de um grande amigo acaba de falecer.
Aquele gosto ruim na boca, um momento que você fica meio perdido e sem saber o que fazer.

Paro por um momento, aviso a quem posso cancelando a viagem e coloco meus pensamentos em meu amigo e seu pai. Oro pela alma do pai de meu querido amigo e para Deus e os anjos darem força a família.
Decido não ligar ao meu amigo, estas horas é tudo muito difícil, organizar a retirado do corpo, funeral, a tristeza. Fico em contato com seu primo, também um grande amigo para saber de tudo e deixo-me a disposição.

Penso na vida daquele Sr, ausente na família pelo problema da bebida, mas quando necessário se fez presente ao meu amigo próximo. Morreu pela bebida, o que me preocupa bastante, considerado um suicida no espiritismo, passará por uma provação dura.

Deito aquela noite e oro mais uma vez. Faço um pouco das técnicas, apenas concentrando-me.

As 7hs da manhã recebo um SMS sobre o funeral e horário do enterro. Acordo sentindo meu corpo em EV, trabalho as energias até conseguir sair do corpo. Saio pelo quarto sentindo uma força enorme do cordão de prata. Parece que algo me diz que não devo sair, mas me seguro nos lugares para evitar voltar logo pro corpo, apenas o suficiente para ver se tem alguma presença de espíritos em casa. A visão esta ruim e emito o mantra OM, funciona, ela melhora, mas não vejo a presença de nenhum espírito e sou arrastado, literalmente de volta ao corpo.

Continuo em EV e mais uma vez saio, desta vez volitando sobre o corpo. Vejo minha noiva ao meu lado e planando ao lado dela, falo em seu ouvido. Vejo seu períspirito mexer com o cochicho e levantar-se. Ela se comunica comigo, perguntando oque estou fazendo. Fico meio abismado e sorrio, volto ao corpo. Ela continua a dormir.

Ainda em EV, saio mais uma vez, desta vez, volito pela janela e sou puxado por uma área estranha. Passo por alguns prédios em construção e caio próximo à uma região onde encontram-se vários bares, vejo pessoas sentadas conversando, todas trajadas de ternos, vestidos. Vejo uma moça bonita, loira, com um batom vermelho forte, um vestido tubinho da mesma cor, fumando em uma cigarrilha.
Penso que não é um lugar muito bom. Todos me notam, mas não fazem menção de vir ao meu encontro.

Passo por um pianista, ele toca um jazz gostoso. Me sinto bem.

Lembro de em determinados momentos, minha visão turvar e para melhorar, foco no chakra frontal e penso no mantra OM. A entonação é diferente da de antes e a que estou acostumada a fazer, ela é mais aguda, mais forte e minha visão volta muito boa.

Fico volitando pelo lugar até perder a consciência e voltar ao corpo. Fico um tempo até conseguir me mover e finalmente levantar.

Vou tomar um banho e faço algumas técnicas energéticas de proteção e rezo, afinal de contas, o dia seria pesado durante o velório e o enterro.

Que Deus e os anjos iluminem o caminho daqueles que necessitam. Sou pequeno frente a imensidão que nos cerca, mas um pouquinho do que puder fazer, pode ser muito para eles.

Paz e Luz.

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