sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Orai e Vigiai

Eles continuam me segurando
Eles não me deixam ir
Segurando-me
Não me deixam ir!
Eu preciso de um martelo,um martelo, um martelo, um martelo
Para martelar-los!
Eu preciso de um martelo, um martelo, um martelo, um martelo
Para manda-los para baixo!
Eles continuam brincando comigo
E, você sabe, eles jogam e pensam que não sabemos
Me provocando,
Mas isso é tudo que eu sei:
Eu preciso de um martelo,um martelo, um martelo, um martelo
Para martelar-los!


Há algum tempo, não muito, mas o suficiente para me preocupar, não tenho alguma experiência de projeção. Alguns podem achar um exagero, afinal de contas fazem apenas 6 dias. Para mim é muito, rs. Por mim teria todos os dias, mas nem sempre as energias estão boas para o trabalho.

É o que acontece comigo nestes 6 dias. Desde minha ultima experiência, que por sinal foi um presente de final de ano maravilhoso, sinto-me estranho. Talvez mais exposto ao assédio.
Creio que por trabalhar constantemente as energias e regularmente estar em ambiente de estresse e outros de energia mais densa, creio que sou o foco da maioria dos obsediadores, e como vigiar e orar é dificil a todo momento, fico a merce disto algumas vezes.

A letra acima é a tradução de uma música de Bob Marley - Hammer. Acrescentei ela por estar presente em certo momento desta viagem astral e interpretei-a da seguinte forma. Muitas vezes, eles, os espiritos de baixa vibração tentam nos por pra baixo e claro que eu não vou usar um martelo para afastá-los, mesmo porque costumo conversar com eles sempre, para que não suguem minhas energias no dia a dia e esperem que eu poderei ajudá-los de alguma forma no astral ou doando energias conscientemente.

Foi o que senti esta semana. Problemas em casa, estresse de trabalho, transito que gera mais estresse e que por muitas vezes me entreguei. Nota, não sou um exemplo de paciência, mas desde minha primeira experiência mudei radicalmente, e toda mudança radical assusta, então tento utilizar medidas homeopáticas para não ter um baque tão grande e claro, tem toda a dificuldade de se mudar 31 anos de vida e costumes.

Esta noite, comemoramos o aniversário de meu pai e minha irmã, me deitei por volta das 22hs para continuar a ler a saga de Carlos Castañeda. Por volta as 23hs, meu celular toca, problemas no trabalho que resolvo, mas que são suficientes para me tirar um pouco do sério.
Resolvo o problema e continuo a ler para acalmar um pouco os pensamentos e por fim inicio a técnica 4 após “conversar” com Deus e meu Mentor.

Durmo e lembro de diversos sonhos, o que ja é uma vantagem, pois as ultimas noites passaram bem rápido.
Acordo diversas vezes, esperando um EV, mas nada acontece, quando ja pela manhã, sinto um EV fraco. Começo a intensificá-lo até estar seguro da projeção. Bingo! Sinto meu corpo descolar. Primeiro a cabeça e depois o tronco. O descolamento é dificil, sinto uma resistência e me concentro até por fim pular ao pé da cama.

Maravilha, obrigado, penso eu. Mal olho pro corpo e ja abro a porta do quarto. Me sinto bem, sinto a energia pulsar, a visão esta relativamente boa e antes de poder dar um passo, sou puxado para fora de casa pelo teto.

Volitando, vejo o céu, nuvens pesadas e em meio delas o Sol ao longe, lindo. Dirijo minhas mão e pés mirando o Sol, como se absorvesse toda energia possível. Faço isso por alguns segundos e continuo a volitar. Vejo algumas árvores de médio porte e sou puxado a elas. Começo a passar por elas e sinto o frescor, a  doação de energias. Fecho os olhos por alguns instantes, aproveitando a viagem. Em seguida abro-os e começo a me aproximar de uma praia. A tempos não vou a praia (no estado físico), lugar que adoro, estar em meio a natureza, e isto me arremete à “saga” de Carlos Castañeda.

Carlos Castañeda é um antropólogo que estuda culturas e a utilização de plantas alucinógenas. Neste livro (estou no 3º. de 12) ele, junto a Dom Juan, um índio Yaqui, um brujo, que esta ensinando a Dom Juan sobre a procura do poder, da libertação, do guerreiro, da espiritualidade, mas os termos e viagens são com a visão indígena e temos e figuras que conhecemos bem em nosso espiritismo é visto de uma forma totalmente diferente e ao mesmo tempo semelhante ao que estamos acostumados.
Ele, neste livro, esta ensinando a Carlos a encontrar um lugar de poder, local onde ele se sentira bem, forte, tranquilo e alerta, conectado. E nisto, acredito que meu lugar de poder seja próximo a natureza, ao mar, a floresta...

Vendo o mar, mergulho no raso, a água mal espirra. Na minha cabeça, ressoa a música de Bob, Hammer, fico cantando ela enquanto nado. Vejo minha sombra no fundo arenoso, o Sol esta suave. Arrisco umas braçadas, me sinto leve, feliz, fecho os olhos e começo a voltar pro corpo.

A reconexão é pesada, escuto algo como que um velcro sendo puxado ao reconectar ao corpo. Estou pesado e não me movo, relembrando toda experiência.

Estou feliz, e agradeço a oportunidade ao meu Mentor e a Deus.

As energias ainda estão pesadas, mas começo a pensar em muitas coisas sobre nosso papel aqui e continuo a lutar para não deixar o padrão vibratório cair. Difícil, pois somos cobrados e observados sempre, mas continuemos a vigiar e orar sempre.

Paz e Luz a todos.

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