quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Encontros Marcantes

17/12/2010

Bom dia amigos projetores.

Esta experiência que vou relatar foi uma das mais intensas de todas que já postei aqui.

Ontem foi um dia agitado. Sai tarde do trabalho por conta da chuva em São Paulo, transito intenso. Cheguei em casa por volta das 21:30hs.

Jantei, tomei um banho e li um pouco um livro de de Carlos Castañeda (talvez conheçam) - é um antropólogo que estudou plantas alucinógenas e teve um índio como mestre, e ele narra muitas experiência espirituais ultilizando estas plantas, é bem interessante.

Voltando ao relato. Deitei por volta das 23hs como sempre e comecei a técnica 2 Res.
Até a energização do chakra laringeo estava muito consciente e sentindo as energias fluindo forte, depois disso, só acordei no final do áudio.

Deitei de lado e senti meus chakras a todo vapor. Fiz um pouco da técnica de clarividência e um pouco de EV e acabei por dormir.

Tive alguns sonhos estranhos mas que não influenciam em nada. Em determinado momento, acordo e fico entre o estado de vigília e sono e instalo um EV, como sempre, isso tem sido uma constante e quando percebo que o EV esta muito forte, saio facilmente do corpo.

Vejo meu corpo ao sair, mas a visão esta um pouco turvada. Enxergo as coisas como se estivesse com os olhos serrados, tento abrir mais a visão, mas não consigo.

Penso comigo, Luz, Luz, Luz, mas nada acontece, estou com pouca visão mas o suficiente para me guiar.

Tento passar pela porta mas não consigo, ela parece uma massa densa, não dura demais e a abro. Com o pouco de visão que tenho, vejo uma criatura que me faz gelar dos pés a cabeça.

Era apenas um vulto, totalmente preto em meio a penumbra que era de uma luz pálida. Estava ao lado da minha porta, de frente para o quarto de minha irmã. Era uma forma humanóide, braços longos, pernas longas e um tronco curto. Sua cabeça era bem redonda.

Não perco muito tempo e fecho a porta no mesmo instante. Nunca havia visto qualquer espírito em casa. Senti algo ruim dentro de mim.

Ainda com a vista como que com os olhos serrados, volto minhas atenções ao corpo e penso no que fazer. Estou preso no meu quarto, se não consigo passar pela porta, não passarei pela janela ou parede.

Resolvo tentar, pois se ficar muito perto do corpo sei que vou acabar voltando. Volito e consigo passar facilmente pela janela.

Ainda meio cego, coloco minha mão na testa e tento me concentrar para melhorar a visão. Não consigo.

Estou meio desconcertado no ar e lembro de trabalhar as energias. Começo a instalar um EV e a visão melhora rapidamente.

Desço e estou em uma espécie de quintal, com um piso comum. Me viro e vejo uma garota (vou chamá-la de Ana) vindo em minha direção, as mãos estão inchadas. Ela caminha rápido, como se viesse me segurar.

Eu corro em direção a uma grade alta e com várias lanças no topo, entortadas para todas as direções.

Ana continua a me seguir, instalo um novo EV para evitar que ela me segure. Dou um salto bem alto e passo pela grade, caindo do outro lado suavemente.

Ela fica no gradiu me olhando e meio assustada com minha energia.

- Acalme-se Ana, não estou aqui para te machucar e sim para ajudar.

Ela se afasta um pouco e eu passo pelo gradio.

- Estou doente, preciso da sua energia. Ela me segura pelo braços.

Neste instante aparece uma outra menina, meio loira e a afasta levemente de mim.

- Acalme-se, ele esta aqui para ajudar, fala se dirigindo a ela. Vou chamá-la de Flora.
Explico para Ana que eu não estou desencarnado e sim meu espírito projetado. Para provar a ela, viro e seguro meu cordão de prata.

Nota: pela segunda vez sinto meu cordão de prata. Espesso e a energia vibra em minha mão.
Lembro de Flora comentar da espessura de meu cordão.

Me viro e pergunto quem é ela. Flora sorri e fala, sou ela, e aponta para uma pequena árvore, com uns 2 metros de altura, com folhas bem verdes, emanando uma aura leve e esverdeada. Neste instante, sei que ela é um tipo de espírito guia da casa.

Noto uma outra menina ao lado dela, ela é alta, cabelos longos e claros também. Ela se vira a mim e fala, já perdi alguns dedos do pé também.

De fato, olho os pés dela, ela esta descalça e os dedos todos tortos.

Ana, ainda olhando pra mim fala, estamos com hanseníase. De fato, vejo suas mãos deformadas e inchadas.

- Deixe-me ajudá-la Ana, me dirijo a ela.

Ana fica de frente para a pequena árvore que emana uma aura esverdeada.

Flora fica atrás de mim, sinto suas mãos em minhas costas, na altura das costelas. A terceira menina fica de lado, apenas observando, ela aparenta estar mais calma.

Coloco as duas mãos sobre a cabeça de Ana, ela é morena, tem feições bonitas.

Sinto uma energia saindo das costas, onde as mãos de Flora estão e irem para minhas mãos. Estou de olhos fechado e começo:

- Pai nosso que estais no céu...a voz de Flora se sobrepõe a minha e em tom bem alto começa uma reza que não me lembro.

Abro um pouco os olhos e vejo Ana suspirando fundo, como se um calor estivesse passando pelo seu corpo.

Minha consciência varia, tudo fica preto e acordo em meu corpo.

Um mistura de medo e alegria.
Fico imóvel, relembrando toda a experiência. Rezo pelos espíritos que encontrei e pelo espírito em casa, que me assustou muito.

Agradeço a Deus e ao meu Mentor e volto a dormir, ainda era 5:43hs.

Paz e Luz a todos.

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